Translate

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

AS APARIÇÕES DE NOSSA SENHORA DA MISERICÓRDIA DE SAVONA - ITÁLIA


A 1°. Aparição


Sábado, 18 de março de 1536. Antônio Botta, um agricultor natural do vale de São Bernardo, a seis quilômetros de Savona, dirige-se bem cedo à sua pequena vinha para completar a poda. Como seu costume, caminha rezando o santo Rosário; junto ao regato que deve atravessar pensa em se refrescar naquelas águas, e naquele momento Nossa Senhora aparece. O seu depoimento oficial é conservado no Santuário desde 1596.

Ele relata que no momento em que ia lavar as mãos vê descer do céu um grande resplendor; fica assustado, está prestes a cair nas águas, tanto que seu chapéu cai da cabeça, e ouve uma voz que vem da figura de Senhora que há no resplendor. “Levanta e não duvides que eu sou Maria Virgem. Vá até teu confessor e diga para ele anunciar na igreja que o povo deve fazer jejum por três sábados e vir em procissão em honra de Deus e de sua Mãe. Tu portanto confesses e comungues; no quarto sábado volte a este lugar”.

Naquele instante Botta ouviu passar pela estrada algumas pessoas e de medo de ser notado, deseja se esconder, mas a Aparição lhe diz: “Não te movas, pois eles não podem nos ver”. Então a Aparição desaparece e com ela também o resplendor.

Tendo se recobrado do estupor, Antônio corre informar o fato ao Reitor de São Bernardo no Vale, um franciscano, que conhecendo a sinceridade e a honestidade do camponês, informa Mons. Bartolomeo Chiabrera, Vigário geral do Cardeal Agostino Spinola para a Diocese de Savona. Como era o tempo da Quaresma, os pregadores obedecem à ordem de Nossa Senhora e convidam o povo a fazer penitência.


A 2°. Aparição


No dia 8 de abril, vigília do Domingo de Ramos, e quarto sábado depois da primeira aparição, Antônio Botta, fiel ao convite de Nossa Senhora, retorna ao local do milagre. Ajoelhando-se, junta as mãos em oração e eis que o prodígio se repete. O céu se abre e uma luz intensa, deslumbrante, pousa sobre uma pedra da torrente, e pouco a pouco toma a forma de uma Senhora toda vestida de branco, coroada de ouro refulgente, com as mãos estendidas num gesto de dulcíssima misericórdia.

Então a Senhora diz: “Tu irás àqueles que em Savona mandaram pedir explicações sobre minha primeira mensagem e dirás que anunciei ao povo que jejue por três sábados e faça com que todos os religiosos e as casas de disciplinantes (que fazem penitência) realizem a procissão por três dias; e a estes disciplinantes se recomenda a disciplina (flagelação) sobretudo no Sábado Santo... E em geral anuncio a todo o povo para se emendar de suas iniquidades e deixar os vícios e pecados, porque o meu Filho está muito irado com o mundo por causa das grandes iniquidades que reinam nele atualmente”.

Tendo dito isto, a Senhora levantou três vezes as mãos e os olhos ao céu e exclamou, dirigindo-se a Jesus:

Misericórdia, Filho, desejo e não justiça!”

Então desapareceu e no lugar permaneceu um intenso perfume.


A 3°. Aparição


Em 18 de março de 1580, quarenta e quatro anos depois da 1°. Aparição, Nossa Senhora aparece novamente no vale de Letimbro a um frade capuchinho, o Pe. Agostinho de Genova. A aparição aconteceu sobre uma colina que se eleva solitária a noroeste do Santuário: é quase um gesto de bênção para a procissão votiva que está se dando no Santuário, a confirmação da mensagem de Nossa Senhora e de sua proteção. No local primeiro foi colocada uma Cruz (daí o nome de Crocetta (Cruzinha) dado ao local) e em 1680 foi erigida uma Capela.

No local das aparições foi erguida uma Igreja, que se tornou até hoje um centro de peregrinações, denominado Santuário de Nossa Senhora, Refúgio dos pecadores.

Anualmente os devotos chegam aos milhares, em busca de sua Mãe e de seu Salvador, pois onde está a Virgem Santíssima o Seu Divino Filho também está presente, curando e santificando Seus amados filhos.

Em 2015 festejou-se os 200 anos da coroação de Nossa Senhora da Misericórdia pelo Papa Pio VII, ocorrida no dia 10 de maio de 1815.








FILMES- LOURDES



JACAREÍ, 11 DE FEVEREIRO DE 2017 - ANIVERSÁRIO DAS APARIÇÕES DE LOURDES


(Maria Santíssima): “Meus amados filhos, hoje, vocês comemoram Aqui o Aniversário das Minhas Aparições à Minha filhinha Bernadette em Lourdes na França.

Apareci como a Imaculada Conceição, como a mulher vestida de Sol para dizer a todos vocês: É chegado o tempo da grande batalha. Por isso, vocês todos Meus filhos, deveriam lutar com as armas que Eu lhes dei em Lourdes: o Rosário, a penitência, a oração para resistirdes a todos os ataques e as insídias de satanás e verdadeiramente chegardes incólumes e santos na presença do Meu filho Jesus que volta a vocês na glória.

Eu apareci em Lourdes mais brilhante do que o Sol, para dizer a todos os Meus filhos que essa terrível batalha entre Mim e o dragão infernal, o Meu inimigo continuará até o fim do mundo. E por isso, Meus filhos, vocês deveriam preparar-se porque verdadeiramente a hora mais grave desta batalha chegou! O fim dos tempos chegou!

E é por isso que vocês devem rezar sem cessar a todo o momento, pois o Meu inimigo está sempre rondando e observando vocês para ver quais são os seus defeitos, suas fraquezas e preparar uma armadilha infalível para fazer vocês caírem nela, perderem a graça de Deus e até a salvação de suas almas. Por isso, vigiem e rezem para que não caiam em tentação.

Sejam como a Minha filhinha Bernadette que o tempo todo rezava o Meu Rosário, ou quando as suas obrigações no convento não lhe permitiam oferecia todos os trabalhos em espírito de oração e interiormente rezava muitos atos de amor a Mim e ao Meu filho Jesus. Assim, Ela se mantinha sempre unida a Mim, sempre unida a Meu filho e jamais pecou. Se vocês a imitarem também, jamais pecarão.
Eu apareci na Gruta de Lourdes mais brilhante do que o Sol para chamar todos os Meus filhos para o Meu poderoso exército de oração, de penitência e de santidade.

E ainda hoje Aqui, na Minha pequena e nova Lourdes, venho novamente para chamar todos os Meus filhos a lutarem Comigo com o Rosário na mão combatendo as trevas de satanás, combatendo o pecado aonde quer que ele esteja, levando Minha graça, Meu amor de Mãe a todas as pessoas, a todos os Meus filhos por meio dos cenáculos e dos Grupos de Oração que pedi.

Aos doentes, aos aflitos, aos pecadores levem o Meu amor de Mãe que a todos quer salvar, aliviar e amar. Principalmente aqueles Meus filhos que tem o coração mais endurecido e que não conheceram ainda o Meu Amor levem o Meu Amor. Porque quando eles sentirem o Meu Amor, então, Minha chama de Amor entrará poderosamente nos corações deles. E então, eles verdadeiramente desabrocharão como flores para o Sol da Graça e exalarão o suave perfume da santidade para agradar a Santíssima Trindade.

Perseverem na oração Meus filhos e rezem muito porque dois Castigos aproximam-se da Europa, um do Brasil, um da América, um da Oceania e um da Rússia.

Rezem, rezem, rezem porque somente com o Rosário vocês podem afastar esses Castigos e alcançar ainda para a humanidade misericórdia, graça e paz. Com o Rosário Bernadette foi salva e tornou-se santa, com o Rosário vocês também serão salvos e se tornarão santos.

Rezem, rezem o Meu Rosário, não há nada que Eu ame mais que o Rosário. À Minha filhinha Bernadette Eu disse isso em segredo e o mesmo repito a todos vocês.

Não há nada que Eu ame mais que o Meu Rosário, rezem-no, rezem-no e vocês serão santos.

A todos Eu abençoo com amor de Lourdes, de Fátima, de La Salette e de Jacareí.”



(São Geraldo): “Amados irmãos Meus, Eu Geraldo venho mais uma vez do Céu hoje com a Nossa Rainha Santíssima no Aniversário da Aparição Dela em Lourdes, para dizer para todos vocês: Rezem o Rosário, o Rosário é o coração da Mensagem de Lourdes, oração e penitência.

Com o Rosário Bernadette transformou-se numa obra maravilhosa, grande, extraordinária da Mãe de Deus que até hoje a humanidade olha estupefata e por mais que tente compreender nunca chega a compreender toda.

Sim, nela, a Mãe de Deus fez maravilhas e fez de um modo maravilhoso, oculto aos soberbos do mundo, mas plenamente visto e compreendido pelos humildes e pequenos. Esta é a santidade de Bernadette: Está plenamente à vista, mas só pode ser visto por aqueles que têm humildade para ver.

Compreendem a natureza dela? Está sempre à vista, mas jamais vista. Sim, esta é a santidade de Bernadette e deve ser também a santidade de vocês, uma santidade toda interior, toda profunda, toda mística, toda feita da chama pura de amor da Mãe de Deus. E as virtudes de vocês então, resplandecerão, resplandecerão para o mundo todo, mas somente os humildes, os puros de coração as verão.

E ao vê-las acreditarão, acreditarão na Mãe de Deus e ninguém diga que isto é injusto para com os soberbos, porque aos soberbos também é dada muitas vezes a graça de poderem tornar-se humildes e ver a verdade, mas não querem. São soberbos, são altivos demais. Seus corações são duros e não querem dobrar-se ao amor da Mãe de Deus que a todo custo os quer salvar.

Então, seus olhos são cegos, os olhos da alma são cegos e é por isso que os olhos da carne são inúteis. Eles ouvem, ouvem as Mensagens, veem veem o que a Mãe de Deus faz, mas ao mesmo tempo não veem porque a sua soberba os cega.

É preciso humildade para ver, é preciso haver a humildade de Bernadette para poder compreender os segredos da Mãe de Deus, acolhe-los, vive-los e dar os frutos deles que Deus deseja para a Sua glória.

Que a santidade de vocês seja assim, e que vocês imitem Bernadette neste grande e abrasado amor que Ela teve pela Mãe de Deus.

Oh! Ela não foi somente aquela que mais amou a Mãe de Deus, mas foi também aquela que mais sofreu pela Mãe de Deus, foi aquela que mais ardeu continuamente em chamas místicas de amor pela Mãe de Deus.

E embora as pessoas ao seu redor não vissem dentro dela havia um incêndio que inclusive chegava a Nós lá no Paraíso e nos aquecia no seu amor. O incêndio de Amor de Bernadette pela Mãe de Deus era tão grande que se os homens pudessem senti-lo morreriam todos abrasados e queimados no mesmo instante.

Oh! Como Ela amava a Mãe de Deus! Que vocês a imitem que vocês tenham um amor abrasado como o dela pela Mãe do Senhor. E então, verdadeiramente vocês darão a Ela o que ela mais deseja aqui em Jacareí: chamas incessantes de amor.

Muitas chamas incessantes de amor para abrasar, queimar o mundo inteiro, destruir o pecado no mundo inteiro, apagar o fogo do ódio, com o fogo do amor divino. E também, queimar tudo o que é império de satanás sobre a Terra e sobre as cinzas do império dele fazer nascer o novo Reino do Senhor e da Mãe de Deus, Reino de Amor, de Santidade e de Paz.

Rezem o Rosário todos os dias, esta oração que santificou Bernadette também foi Meu Segredo de santidade. No Meu tempo haviam muitas pessoas vaidosas que Me diziam que o Rosário era uma oração ultrapassada, monótona e que Eu devia fazer outras devoções e orações melhores.

Mas Eu nunca acreditei no canto da sereia, Eu nunca Me deixei enganar por satanás, corria logo para os pés da Mãe de Deus na Minha cela. Rezava, rezava o Meu Rosário, Ela Me aparecia e Me dizia: Muito bem Geraldo Meu, você triunfou mais uma vez de satanás. Reza o Meu Rosário e nunca deixarás de ser Meu filho predileto e nunca te perderás.

Rezem o Rosário Meus irmãos, é o que de melhor posso aconselhar a vocês, porque com o Rosário vocês terão a promessa do Paraíso feito pela Mãe de Deus, vocês terão todas as graças para serem Santos, terão a energia interior para vencer todo o pecado e satanás, para desprezar o mundo e a carne de vocês.

E assim, vocês darão à Mãe de Deus facilmente com alegria os seus corpos, e quando vocês derem os seus corpos satanás será derrotado para sempre.

A todos Eu abençoo agora com amor de Muro Lucano, de Materdomini e de Jacareí.”



(Santa Luzia): “Amados irmãos Meus, Eu Luzia, venho hoje do Céu mais uma vez para dizer a todos vocês: Amo-os, amo-os muito!

Rezem o Meu Terço sempre porque Eu tenho grandes graças para conceder a vocês e principalmente a grande graça da pureza, de acabar dentro de vocês, de destruir dentro de vocês a concupiscência da carne.

Sim, a todo aquele que rezar o Meu Terço darei a pureza angélica, darei a Minha pureza e esta pessoa terá força para vencer todas as tentações do diabo, do mundo e da sua própria carne. E então Essa pessoa gozará da perfeita pacificação dos sentidos, ou seja, terá a sua carne em perfeita paz, obediência e submissão a Jesus Cristo e a Sua Mãe Maria Santíssima.

Os demônios não poderão chegar perto daqueles que rezarem o Meu Terço para oferecer-lhes tentações imundas, porque Eu estarei o tempo todo com Agueda e também com Inês cercando e circulando esta pessoa o tempo todo para impedir que os demônios se aproximem dela.

Rezem o Rosário da Mãe de Deus, porque hoje no Aniversário das Suas Aparições em Lourdes, vocês são chamados todos, todos a colocarem o Rosário em suas mãos e rezá-lo com uma força interior ainda maior do que antes. Para verdadeiramente vocês se entregarem a Mãe de Deus de corpo e alma dando a Ela o amor filial que ela deseja e para serem rosas místicas douradas que junto com Bernadette vão alcançar para o mundo graça, perdão e misericórdia.

As rosas douradas que a Mãe de Deus trazia sobre seus pés nas Aparições de Lourdes significam que Ela é a casa de ouro do Senhor, a Domus Aurea. Mas também, que Ela queria verdadeiramente filhos que amassem a Ela e se tornassem rosas místicas, amarelo-douradas de reparação e de penitência.

Ofereçam-se a Ela hoje como estas rosas para com as pequenas abstinências, sacrifícios e atos de amor de vocês, vocês poderem ajuda-La a salvar muitas e muitas almas, tirar muitas almas das garras de satanás e devolver a Deus.

Na Gruta de Massabiele a Mãe de Deus encontrou numa pobre criança o amor, o amor puro e filial. E por isso, através de Bernadette, do ‘sim’ de Bernadette Ela fez maravilhas em Lourdes, transformou Lourdes numa grande fonte de graças, num grande manancial de graças.

E até hoje Ela segue lá fazendo Suas maravilhas com e através de Bernadette. E se vocês hoje derem o seu ‘sim’ a Ela também, por meio de vocês Ela começará a fazer muitas e muitas conversões e graças para os Seus filhos que transformarão a vida de tantos num verdadeiro Céu na terra num mar de graças.

Eu, Luzia, peço que rezem o Rosário da Mãe de Deus todos os dias, por meio dele vocês se tornarão os grandes Santos que Ela veio procurar e deseja Aqui. Com o Rosário vocês não precisarão temer nada, nem se preocupar com nada, o Rosário fará Milagres na vida de vocês.

Sobretudo, no tempo dos segredos da Mãe de Deus, quando eles começarem a se cumprir o Rosário os alimentará, o Rosário os curará, o Rosário os preservará dos ataques dos demônios. O demônio inclusive ficará petrificado, paralisado como pedra quando vocês rezarem o Rosário.

E quando vocês rezarem o Rosário do Céu descerá graças especiais para vocês que os sustentarão e os livrarão da morte e também de serem agarrados pelos demônios e levados com eles para as chamas eternas.

Com o Rosário vocês Meus irmãos, galgarão rapidamente a escada da santidade para o Céu, as virtudes brotarão em vocês como que por milagre mesmo. E vocês darão muitos e muitos frutos de amor, beleza e também amor filial, obediência filial a Deus.

Através do Rosário os Anjos virão do Céu para proteger, abençoar e acompanhar vocês. Com o Rosário regiões inteiras da Terra serão salvas por vocês e no triunfo da Mãe de Deus vocês terão a revelação de cada cidade, de cada pessoa e de cada alma que foi salva por vocês.
Rezem-no, rezem-no, rezem-no.

A todos Eu abençoo com amor de Siracusa, de Catânia e de Jacareí.”



“Amadíssimo filho Carlos Tadeu, hoje Eu dou a vocês a Mensagem especial do Meu Coração Imaculado.

Filho Meu estou sempre ao teu lado, você já vê o cumprimento das Minhas promessas e das Minhas graças começando a acontecer. Farei maravilhas ainda maiores para você e por meio de você.

Não tema nada, não tema ninguém. Todos aqueles que te fizerem sofrer serão castigados pelo Meu filho e não entrarão no Reino do Céu se não fizerem severíssima penitência.

Você filho Meu, deve ir e levar aos Meus filhos sempre mais o Meu amor. Neste mês você deve falar das Minhas Aparições em Lourdes, da Minha Mensagem de Lourdes a todos os Meus filhos. Você deve também dar a conhecer aos Meus filhos os vídeos, os filmes que o Meu e teu filho Marcos Tadeu fez para Mim.

Por meio desses filmes as almas verão quanto é grande o Meu Amor pela humanidade, quanto quero salvar todos os Meus filhos e o quanto para todos Sou saúde dos enfermos, Sou refúgio, Sou Mãe, Sou Amor.

Filho continua lendo o livro Imitação de Cristo e hoje peço-te solenemente: Leia também Imitação de Maria, que o Meu filho Marcos mandará para você. Através desse livro Eu te ensinarei grandemente a crescer na santidade, te ensinarei o segredo de muitas virtudes, que farão a sua alma crescer muito e santificar-se rapidamente.

Também filho Meu quero e desejo profundamente que você neste mês de fevereiro divulgue especialmente para os Meus filhos as Mensagens de Deus Pai dadas aqui nestas Aparições. Para que então os Meus filhos recordando tudo o quanto o Pai Eterno Aqui disse possam ainda mais apaixonar-se por Ele e entregar os seus corações a Ele.

Filho, fica sabendo, fica sabendo claramente que nos três dias em que perdi o Meu filho Jesus no Templo, nada nem ninguém podia Me consolar. O Pai Eterno não Me revelava onde estava o Meu filho, nem também os Meus Anjos da Guarda.

Eu vagava pelas ruas procurando o Meu tesouro chorando e temendo que já houvesse chegado a hora Dele, que já o tivessem matado e que Eu não pudesse ter estado presente na hora de Seu sacrifício para amá-Lo, consolá-Lo e ajuda-Lo. Então, o que consolava o Meu Coração eram as contínuas visões que Eu tinha do Meu filhinho Marcos e também de ti.

E o Pai Eterno revelava-Me continuamente que aquele grande sofrimento pelo qual Eu passava. Aquela grande dor era para a salvação da humanidade. E iria gerar também a sua conversão, a sua santificação, o seu abrasamento de amor na Minha Chama de Amor. E também a sua união comigo e a grande glória que você daria a Deus e a Mim com a sua vida repleta de oração, de penitência de obediência e de serviço a Mim.

Ah filho Meu! Enquanto as Minhas lágrimas rolavam Eu te via e você secava as Minhas Lágrimas, secava. Secava as Minhas Lágrimas, porque te via rezando o Rosário com grande amor ao Meu Coração Imaculado e levando os Meus filhos para rezarem-no a Mim também.

Agradeço-te, pois, porque você consolou o Meu Coração há dois mil anos atrás e agora segue vive consolando todos os dias. Você é o meu consolador, o consolador de Maria. Por isso filho, segue, segue em frente e não tema nada.

Fica sabendo que na noite de 6 para 7 de fevereiro de 1991 o Anjo da guarda do Meu filho Marcos Tadeu foi enviado por Mim, para ungi-lo enquanto ele dormia, para ungir os olhos dele para que no dia seguinte pudesse ver minha luz, para ungir os ouvidos dele para que pudesse ouvir Minha voz. Para ungir o corpo dele para que pudesse abrir-se à luz mística da Minha Graça e do Meu Coração.

E Eu também enviei o teu Anjo Eliel para ir até você e derramar sobre você uma boa dose do bálsamo do Amor do Meu Coração Imaculado.

Sim filho, ele derramou isso sobre você para te preservar de grandes pecados, para te preservar também de cair nos erros e nas seitas. Para que você pudesse enfim esperar em paz o momento em que Eu iria aproximar-Me de você e que já estava marcado nos desígnios divinos para então tocar teu coração, conquistar teu coração, abrasar e encher de amor teu coração.

Obrigada filho, obrigada por tudo o que tens feito por Mim, persevera, a unção, o bálsamo do meu Coração foi derramado sobre você. E derramarei ainda mais quanto mais você Me amar, quanto mais você Me servir mais ainda das Minhas Graças derramarei sobre você, e sobre todos aqueles que te ajudarem, te compreenderem e te amarem.

Eu te abençoo hoje com amor de Lourdes, de Fátima e de Jacareí.”

Também a você Meu querido filho Ricardo Batalha, agradeço mais uma vez por esta bela coroa e a todos os meus filhos que te ajudaram a fazê-la. 

Prometo que por cada um desses corações belíssimos que colocaste aqui na Minha coroa, Eu também colocarei na tua coroa na glória eterna outras tantas pedras místicas de glória, de luz, de bem aventurança eterna.

E te prometo filho Meu você ficará juntamente Comigo e com o Meu filho Marcos numa morada muito bela, muito grande. E verdadeiramente ali ao Meu lado você cantará Comigo as glórias do Senhor e receberá Minhas bênçãos e maravilhas por toda a eternidade.

Fica na Minha paz, tenha a Minha paz, Eu te amo muito.”

(Marcos): “Até breve Mãezinha, até breve Geraldo mio, até breve Lucia.”


LOURDES E SUAS APARIÇÕES


Imagem relacionada
1ª aparição – quinta-feira, 11 de fevereiro 1858

Santa Bernadette Soubirous redigiu de próprio punho, em sete ocasiões, a descrição da aparição, acrescentando novos detalhes em cada uma das versões. Eis um apanhado tão completo quanto possível de todos eles:
“A primeira vez que fui à gruta, era quinta-feira, 11 de fevereiro. Fui para recolher galhos secos com outras duas jovens.
"Quando estávamos no moinho, eu lhes perguntei se queriam ver onde a água do canal se encontrava com o Gave. Elas me responderam que sim. De lá, seguimos o canal e nos encontramos diante de uma gruta, não podendo mais prosseguir.
“Minhas duas companheiras se colocaram em condição de atravessar a água que estava diante da gruta. Elas a atravessaram e começaram a chorar. Perguntei-lhes por que choravam, e disseram-me que a água estava gelada.
"Pedi que me ajudassem a jogar pedras na água, para ver se podia passar sem tirar meus sapatos, mas disseram-me que devia fazer como elas, se quisesse. Fui um pouco mais longe, para ver se podia passar sem tirar meus sapatos, mas não poderia”.
Esta preocupação se explica porque Bernadette sofria de asma, e a mãe não queria que tomasse friagem. Nessa ocasião ela catava galhos secos para aquecer a mísera habitação onde sua família arruinada era constrangida a viver. Prossegue o relato:
“Então, regressei diante da gruta e comecei a tirar os sapatos. Tinha acabado de tirar a primeira meia, quando ouvi um barulho como se fosse uma ventania.
"Então girei a cabeça para o lado do gramado, do lado oposto da gruta. Vi que as árvores não se moviam, então continuei a tirar meus sapatos.

“Ouvi mais uma vez o mesmo barulho.
"Assim que levantei a cabeça, olhando a gruta, vi uma Dama vestida de branco.
"Tinha um vestido branco, um véu branco, um cinto azul e uma rosa em cada pé, da cor da corda do seu terço.
“Eu pensava ser vítima de uma ilusão. Esfreguei os olhos, porém olhei de novo e vi sempre a mesma Dama.
"Coloquei a mão no bolso, para pegar o meu terço. Queria fazer o sinal da cruz, mas em vão. Não pude levar a mão até a testa, a mão caía.
"Então o medo tomou conta de mim, era mais forte que eu. Todavia, não fugi. A Dama tomou o terço que segurava entre as mãos e fez o sinal da cruz.
"Minha mão tremia, porém tentei uma segunda vez, e consegui. Assim que fiz o sinal da cruz, desapareceu o grande medo que sentia, e fiquei tranquila.
“Coloquei-me de joelhos. Rezei o terço, tendo sempre ante meus olhos aquela bela Dama. A visão fazia escorrer o terço, mas não movia os lábios
"Quando acabei o meu terço, com o dedo Ela fez-me sinal para me aproximar, mas não ousei. Fiquei sempre no mesmo lugar. Então desapareceu imprevistamente.
“Comecei a tirar a outra meia para atravessar aquele pouco de água que se encontrava diante da gruta, para alcançar as minhas companheiras e regressarmos. No caminho de volta, perguntei às minhas companheiras se não haviam visto algo.
“– Não.
“Perguntei-lhes mais uma vez, e disseram-me que não tinham visto nada. Eu lhes roguei que não falassem nada a ninguém. Então elas me interrogaram:
“– E tu viste algo?
“Eu lhes disse que não.
“– Se não viste nada, eu também não.
“Pensava que tinha me enganado. Mas retornando a casa, na estrada me perguntavam o que tinha visto. Voltavam sempre àquele assunto.
"Eu não queria lhes dizer, mas insistiram tanto, que decidi dizê-lo, mas na condição de que não contassem para ninguém. Prometeram-me que manteriam o segredo.
"Mas assim que chegaram às suas casas, a primeira coisa que contaram foi que eu tinha visto uma Dama vestida de branco. Esta foi a primeira vez”.
Imagem relacionada
2ª aparição – domingo, 14 de fevereiro 1858

Conta Bernadette: “A segunda vez foi no domingo seguinte. Voltei com várias moças, para ver se não me tinha enganado. Eu me sentia muito constrangida interiormente. Minha mãe tinha-me proibido voltar. Depois da missa cantada, as outras duas jovens e eu fomos mais uma vez pedir licença à minha mãe. Ela não queria. Dizia-me temer que caísse na água. Temia que eu não voltasse para assistir às vésperas. Prometi que sim, e deu-me então a permissão para ir.
“Fui à paróquia, pegar uma garrafinha de água benta para jogá-la na visão quando estivesse na gruta, se a visse. E saímos para a gruta. Ao chegarmos lá, cada uma tomou o seu terço e nos ajoelhamos para rezá-lo. Apenas tinha acabado de rezar a primeira dezena, quando vi a mesma Dama” (Somente Santa Bernadette via e ouvia Nossa Senhora).
“Então comecei a jogar água benta nela, dizendo que, se vinha da parte de Deus, que permanecesse; se não, que fosse embora; e me apressava sempre a jogar-lhe água. Ela começou a sorrir, a inclinar-se. Mais água eu jogava, mais sorria e girava a cabeça, e mais a via fazer aqueles gestos. Eu então, tomada pelo temor, me apressava a aspergi-la mais, e assim o fiz até que a garrafa ficou vazia. Quando terminei de rezar meu terço, Ela desapareceu e não me disse nada. Nós nos retiramos para assistir às vésperas”.
Imagem relacionada
3ª Aparição – quinta-feira, 18 de fevereiro 1858

“Ela só me falou na terceira vez. Foi na quinta-feira seguinte:
“Fui ali com algumas pessoas importantes, que me aconselharam a pegar papel e tinta e lhe pedisse que, se tinha algo a me dizer, que tivesse a bondade de colocá-lo por escrito.
“Tendo chegado lá, comecei a recitar o terço. Após ter rezado a primeira dezena, vi a mesma Dama. Transmiti esse pedido à Senhora. 
Ela se pôs a sorrir, e me disse que aquilo que tinha para me dizer, não era necessário escrevê-lo.
“Mas perguntou-me se eu queria ter a graça de voltar ali durante quinze dias. Eu lhe respondi que sim”.
Segundo Santa Bernadette, Nossa Senhora aparecia tal qual é representada na Medalha Milagrosa, mas sem os raios que saem das mãos.
Imagem relacionada
4ª aparição – sexta-feira, 19 de fevereiro 1858
Santa Bernadette não escreveu pessoalmente o relato da quinzena de aparições que começou nesse dia. Redigiu apenas uma relação geral dos ditos e pedidos mais importantes de Nossa Senhora. Por isso, a partir deste ponto, a narração é uma composição de palavras da vidente e fatos testemunhados pelos presentes.
A quarta aparição foi silenciosa. Bernadette “saudava com as mãos e a cabeça. Dava gosto vê-la. Era como se na vida toda não tivesse feito outra coisa que não fosse aprender a fazer esses cumprimentos”, testemunhou Josèphe Barinque, uma vizinha.
Bernadette tinha um círio bento acesso. Este gesto, copiado em seguida pelos que assistiam às aparições, inspirou o costume atual de levar velas e acendê-las diante da gruta. Nesta quinzena, Nossa Senhora foi ensinando a forma de devoção que Ela queria que se praticasse em Lourdes.
Imagem relacionada
5ª aparição – sábado, 20 de fevereiro 1858

Bernadette chegou a Massabielle por volta das 6:30h. Desta vez, havia cerca de 30 testemunhas. Teve um êxtase de 40 minutos. 
Voltando para casa com sua mãe, confiou-lhe que a Senhora “teve a bondade de ensinar-lhe, palavra por palavra, uma oração somente para ela”. Ela a rezou todos os dias de sua vida, sem nunca revelá-la.
Imagem relacionada
6ª aparição – domingo, 21 de fevereiro 1858
A Dama se apresentou a Bernadette pela manhã, por volta das 7:10h. Cerca de 100 pessoas estavam no local.
A privilegiada vidente escreveu: “Esta rainha misericordiosa me disse também para rezar pela conversão dos pecadores. Ela me repetiu várias vezes essas mesmas palavras”.

Santa Bernadette escreveu mais de uma vez: Nossa Senhora “disse-me também que não me prometia tornar-me feliz neste mundo, mas no outro”.
À tarde, o delegado de polícia Dominique Jacomet submeteu a vidente a um grosseiro e ameaçador interrogatório, exigindo-lhe que se retratasse, sob pena de prisão.
Bernadette não se intimidou e respondeu com segurança, desmontando suas ciladas.
No fim do interrogatório, o policial a proibiu de voltar à gruta.
O pai da vidente cedeu à pressão, e também proibiu.
Imagem relacionada
Segunda-feira – 22 de fevereiro 1858: não há aparição

Nesse dia, soldados foram postos para vigiar os movimentos da vidente, prontos a prendê-la caso regressasse à Gruta de Massabielle. 
O apelo interior foi contudo mais forte, e à tarde ela ali acorreu. Esta sua decisão foi confirmada em confessionário pelo Pe. Pomian. Mas Nossa Senhora não apareceu, e Bernadette parecia desfeita: “Não sei no que eu faltei a esta Dama”.
Porém, no fim do dia a cidade estava em alvoroço e o prefeito achou melhor suspender a proibição.

 Imagem relacionada
8ª aparição – quarta-feira, 24 de fevereiro 1858
O delegado Jacomet (foto) hostilizou a multidão: “Como é possível que em pleno século XIX haja ainda tantos idiotas!” –– exclamou.
Os fiéis responderam com cânticos marianos.
Contou Jean-Baptiste Estrade, cobrador de impostos em Lourdes, que pouco tempo depois de ter entrado em êxtase, como alguém que recebe uma má notícia, Bernadette deixou cair os braços, e abundantes lágrimas começaram a correr pela sua face.
Ela subiu de joelhos o aclive que precede a cavidade, osculando a cada passo o chão. Voltou-se depois em direção à multidão de 300 pessoas.
Com a voz marcada pelos soluços, referiu à multidão o pedido de Nossa Senhora:
“Penitência, penitência, penitência!”; e “rezai a Deus pela conversão dos pecadores”; além da recomendação de “beijar a terra em penitência pelos pecadores”.
“Penitência, penitência, penitência” –– lembremos que em Fátima, em 1917, Nossa Senhora faria ainda um derradeiro apelo, em termos ainda mais cogentes e dramáticos.
Imagem relacionada
9ª aparição – quinta-feira, 25 de fevereiro 1858
A afluência de público atingiu aproximadamente 350 pessoas. Bernadette obedecia em êxtase às ordens da nobre Senhora, subindo até a gruta e beijando a terra com uma agilidade surpreendente.
Eis o que narrou a santa: “A Senhora me disse que eu deveria beber da fonte e lavar-me nela. Mas, como não a via, fui beber no Gave. Ela me disse que não era ali, e me fez um sinal com o dedo para ir à gruta, mostrando-me a fonte. Eu fui, mas só vi um pouco de água suja. Parecia lama, e em tão pequena quantidade, que com dificuldade pude colher um pouco no côncavo da mão. Eu me pus a arranhar a terra, até poder colhê-la, mas três vezes a joguei fora. Foi só na quarta vez que pude bebê-la, de tal maneira estava suja”.
Nossa Senhora ordenou também a Bernadette comer grama da gruta. “Ela me disse para comer da erva que se encontra no mesmo local onde eu fui beber. Foi só uma vez, ignoro por quê”.
Uma vez interrogada, ela respondeu: “A Senhora me levou a fazê-lo, com um movimento interior”.
Nossa Senhora pediu-lhe que se lavasse com aquela água: “Ide a beber da fonte, e lavai-vos ali”. Seu rosto ficou então sujo. A multidão não compreendia o que se passava, e começou a achar que a vidente estava louca.
A cena, uma das mais transcendentais na história de Lourdes, num primeiro momento desiludiu a todos.
Imagem relacionada
26 de fevereiro 1858 – nova proibição

Aproveitando a momentânea confusão, as autoridades baixaram um novo interdito de voltar à gruta. A cena do dia 22 se repetiu: havia 600 pessoas, mas Nossa Senhora não apareceu.
Imagem relacionada
10ª aparição – sábado, 27 de fevereiro 1858

Uma massa compacta de 800 pessoas aguardava Bernadette na Gruta por volta das 6:30h. 
Por 15 minutos, Bernadette caminhou de joelhos e beijou o chão várias vezes. 
Em seguida comandou a multidão por duas vezes, com gestos, para que repetisse aquele ato de penitência. 
Só na segunda vez os presentes obedeceram. 
A partir daquele dia, o chão e a pedra sagrada de Massabielle são cobertos de beijos de pessoas de todo o mundo.
Imagem relacionada
11ª aparição – domingo, 28 de fevereiro 1858

Caía uma chuva fina e constante, e fazia um frio terrível, enquanto cerca de 1200 pessoas se encontravam na Gruta desde o amanhecer.
Bernadette chegou às 7h.
Pôs-se de joelhos, rezou o terço e beijou a terra, enquanto um potente sopro pareceu passar sobre os presentes.
Todos ou quase todos os espectadores se ajoelharam, rezaram e beijaram o chão com Bernadette.
Imagem relacionada
12ª aparição – segunda-feira, 1º de março 1858
Desta vez, o pai de Santa Bernadette acompanhou a filha à Gruta. Desde cedo, havia ali por volta de 1500 pessoas.
A pedido, a vidente tinha levado o terço de uma outra pessoa, mas na hora de rezá-lo a Dama lhe perguntou: “Onde está o teu terço?”. Bernadette tirou-o então do bolso. Sorrindo, a Virgem lhe disse: “Usai-o”.
A Santa repetia os gestos: comer ervas, beber e se lavar com a água da gruta. O povo começou a imitá-la, e se constatou que a água brotava cada vez mais límpida e abundante.
Entre os assistentes, por primeira e única vez esteve um sacerdote. 
Foi o Pe. Antoine Dezirat, que ignorava a interdição ao clero de comparecer ao local. 
Ele escreveu: “Só Bernadette viu a aparição, mas todo o mundo tinha como que o sentimento de sua presença. [...] Respeito, silêncio, recolhimento, reinavam por todo lado. [...] Oh! como estava bom. Eu acreditava estar no vestíbulo do Paraíso!”.
Na noite daquele dia aconteceu o primeiro milagre. Catherine Latapie, grávida de nove meses, tinha paralisados dois dedos da mão direita. O mal lhe impedia atender às necessidades do lar e dos filhos. Ela imergiu a mão na água e sentiu um grande bem-estar, com os dedos movimentando-se naturalmente!
Imagem relacionada
13ª aparição – terça-feira, 2 de março 1858

Nessa data, Bernadette teve só uma breve visão da Dama. Havia por volta de 1650 pessoas. 
“Ela me disse que eu devia dizer aos padres para construir uma capela aqui”. 
E contou como cumpriu essa missão: “Fui procurar o senhor pároco, para lhe dizer que uma Dama me tinha ordenado de ir dizer aos padres para construir ali uma capela. Ele me olhou um momento, e logo me perguntou num tom incomodado quem era essa Dama. Eu lhe respondi que não sabia. Então ele me encarregou de perguntar a ela o nome, e de voltar para lhe contar”.
“A Dama disse: ‘Devem vir aqui em procissão’” –– contou a vidente ao pároco, Pe. Dominique Peyramale. Para o sacerdote, isso foi demais.
Imagem relacionada
14ª aparição – quarta-feira, 3 de março 1858
Três mil pessoas se apinhavam em torno da gruta. Santa Bernadette rezou por muito tempo. Mas se levantou com os olhos repletos de lágrimas, e clamou: “Não me apareceu”.
No mesmo dia, após a aula, sentiu um convite interior de Nossa Senhora. Retornou à gruta, e desta vez A viu.
Bernadette cumpriu a ordem do pároco: “Eu lhe perguntei seu nome, por parte do senhor pároco. Mas ela não fazia outra coisa senão sorrir. Voltando, fui à casa do senhor pároco para dizer-lhe que tinha cumprido a missão, mas que não tinha recebido outra resposta senão um sorriso. Então ele me disse que ela zombava de mim, e que eu faria bem de nunca mais voltar. Mas eu não podia me impedir de ir”.
Fechando a questão, o Pe. Peyramale orientou: “Se a Senhora deseja realmente uma capela, que diga seu nome e faça florescer a roseira da Gruta”.
Noutra época, quando Santa Catarina Labouré soube, em Paris, das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, exclamou: “É a mesma!”.
A santa lamentou várias vezes que não se tivesse construído na rue du Bac o santuário dedicado à Medalha Milagrosa, pedido pela Mãe de Deus: “Se os superiores tivessem querido, a Santa Virgem teria escolhido nossa capela” para operar os milagres de Lourdes, disse em outra ocasião.
Para Santa Catarina, Nossa Senhora escolheu Lourdes para suprir a falta de interesse das autoridades religiosas de Paris.
Imagem relacionada
15ª aparição – quinta-feira, 4 março 1858

A quinzena de aparições concluiu-se no dia 4 de março. Desta vez reuniram-se entre oito e vinte mil pessoas, segundo as versões. Havia avidez de um milagre.
O delegado de polícia revistou a gruta e as proximidades, à procura de alguma espécie de fogo de artifício que servisse para simular uma aparição, mas nada encontrou.
Bernadette era amparada por um grupo de guardas que continha a multidão. 
O êxtase durou quase uma hora, sem que acontecesse algo extraordinário. 
Ela disse: “Oh, sim, Ela vai voltar. Mas agora já não é mais necessário que eu vá à gruta. Quando ela voltar, então será necessário que eu retorne à gruta. Ela far-me-á saber”.
Imagem relacionada
16ª aparição – quinta-feira, 25 de março 1858

Os milagres continuavam se multiplicando, e ao mesmo tempo iam se arrefecendo as resistências do pároco. Durante 20 dias, Bernadette não voltou à gruta. Sentiu o chamado de Nossa Senhora nas primeiras horas da festa da Anunciação. Então foi à gruta.
“Depois dos quinze dias, eu lhe perguntei de novo seu nome, três vezes seguidas. Ela sorria sempre. Por fim ousei uma quarta vez, e foi então que ela, com os dois braços ao longo do corpo [como na Medalha Milagrosa], levantou os olhos ao Céu e depois me disse, juntando as mãos na altura do peito, que ela era a Imaculada Conceição”.
“Então eu voltei de novo à casa do senhor pároco, para lhe contar que ela me tinha dito que era a Imaculada Conceição. Ele me perguntou se eu estava bem segura. Respondi que sim, e que para não esquecer essa palavra eu a tinha repetido durante todo o caminho”.
Santa Bernadette não sabia o significado de “Imaculada Conceição”, cujo dogma o Bem-Aventurado Papa Pio IX proclamara poucos anos antes, deixando prostrados os partidários da Revolução e empolgando os devotos de Nossa Senhora no mundo inteiro!
O pároco custou a conter as lágrimas. “Ela quer mesmo a capela”, murmurou Santa Bernadette. A partir desse momento, o sacerdote mudou de atitude.
Imagem relacionada
17ª aparição – quarta-feira, 7 de abril 1858

A Virgem chamou-a já durante a noite de 6 de abril. Tendo-se espalhado que a vidente iria à Gruta, 1200 pessoas já a aguardavam quando ela chegou por volta das 6h.
O êxtase durou 45 minutos. O Dr. Dozous e outros constataram durante 15 minutos o “milagre do círio”:
Bernadette juntou as mãos sobre o fogo de um círio, como para protegê-lo do vento. 
A chama encostava na pele das mãos e saía entre seus dedos. “Está se queimando”, bradou alguém. Mas a vidente prosseguia, insensível.
O médico verificou depois que ela não tinha sofrido qualquer queimadura.
Imagem relacionada
18ª e última aparição — quinta-feira, 16 de julho 1858

O chamado de Nossa Senhora surpreendeu Bernadette ao anoitecer, quando ela se encontrava em oração na igreja paroquial.


A Gruta tinha sido fechada com tapumes, por ordem das autoridades hostis à aparição.
Bernadette foi então com sua tia Lucile e algumas amigas para o outro lado do rio Gave, diante da Gruta. Todas se ajoelharam e rezaram. 
Após alguns instantes, as mãos de Bernadette afastaram-se em sinal de maravilhada surpresa, como por ocasião da quinzena de aparições. Terminado o êxtase, e voltando à casa, ela confidenciou: “Eu não via os tapumes nem o Gave. Parecia-me estar na gruta, na mesma distância das outras vezes. Eu via somente a Virgem”.
Esta última aparição ocorreu na festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Sintomaticamente, em 13 de outubro de 1917, depois do milagre do sol em Fátima, Nossa Senhora se mostrou revestida do hábito da Ordem do Carmo.
Foi a última despedida na Gruta. Santa Bernadette Soubirous somente voltaria a ver Nossa Senhora 21 anos depois, em Nevers, no dia 16 de abril de 1879, quando deixou esta terra de exílio para contemplá-la eternamente no Céu!

 Imagem relacionada
Ato de Consagração a nossa Senhora de Lourdes


Santa Bernadette imitava todos os gestos de Nossa Senhora. Vitral da Basílica da Imaculada Conceição, de Lourdes Luis Dufaur Escri...
Imagem relacionada
O CORPO INCORRUPTO DA SANTA
Imagem relacionada
Fonte: https://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com.br