REVELAÇÕES DE JESUS À
SANTA BRÍGIDA DA SUÉCIA
Mensagem de Nosso Senhor
Jesus Cristo 08/10/2006 em Jacareí
"...Mas Eu chamo as
almas boas, as almas simples e humildes a que venham aos Nossos Corações, a que
se unam a Nós como uma grande e forte corrente de amor e salvação para ainda
tentar salvar o que pode ser salvo. Meus filhos, continuai com as orações que
Nós aqui vos demos e hoje vos faço um outro pedido. Voltai a rezar as 15
orações que Eu dei à Minha filha Santa Brígida de Suécia. Sei que não podereis
rezar as 15 orações todos os dias por isso vos peço, rezai-as nas
sextas-feiras. Se rezardes a Mim as 15 orações nas sextas-feiras, Eu prometo ao
final de um ano tirar do fogo do purgatório 4 almas de parentes vossos que vós
mesmos podereis escolher e dizer para Mim. Eu tirarei essas almas do fogo do
purgatório pela Minha grande misericórdia se tiverem rezado as Minhas orações
todas às sextas-feiras."
As 15 Orações de Santa Brígida
Introdução
Recomendações do Papa Pio
IX
Essas orações foram
tiradas de um livro impresso em Tolosa em 1740 e publicado pelo Padre Adriano
Parvilliers, da Companhia de Jesus, missionário apostólico da Terra Santa, com
aprovação, permissão e recomenda ção de propagá-las.
O Papa Pio IX teve ensejo
de examinar essas orações e as aprovou em 30 de maio de 1862, reconhecendo-as
como autênticas e de grande proveito para o bem das almas.
O Papa Inocêncio X
confirmou esta revelação e acrescentou que as almas cumpridoras das condições,
libertarão cada Sexta-feira Santa uma alma do purgatório.
Promessas de Nosso Senhor
à Santa Brígida
Jesus prometeu grandes
graças àqueles que recitarem diariamente estas quinze
orações durante um ano,em
honra de suas chagas:
1. "Conseguirá
livrar do purgatório 15 almas de sua família; 15 justos, também de sua
linhagem, serão conservados em graça e 15 pecadores da sua família serão
convertidos"
2. "15 dias antes de
sua morte, ela experimentará uma profunda contrição de todos os seus pecados e
um perfeito conhecimento deles. Diante dela Eu colocarei o sinal de minha cruz
vitoriosa como socorro e defesa contra os embustes de seus inimigos. Antes da
sua morte, Eu virei em companhia de Minha muito cara e bem amada Mãe, para
receber benignamente a sua alma e conduzi-la às alegrias eternas"
3. "Aquele que
disser essas Orações pode estar seguro de ser associado ao supremo coro dos
Anjos e todo aquele que as ensinar a alguém, terá assegurado para sempre sua
felicidade e seus méritos"
4. "No lugar onde se
encontrarem e onde forem recitadas estas orações, Deus aí estará também
presente com a Sua Graça."
Santa Brígida (08 de
outubro)
Nasceu em 1303, na cidade
de Finstad, faleceu em 23 de julho de 1373 em Roma.
A Suécia é a terra natal,
apesar de ter passado a metade de sua vida em Roma, nunca se esqueceu de sua
terra no Norte, suas montanhas, suas lagoas escuras, seus campos de trigo e sua
floresta aparecem em seus escritos. Ela sempre amou a natureza. Os romanos a
respeitaram, mas não a compreenderam.
Ela nasceu como sétima
filha do prefeito Birger e de sua esposa Ingeborg Sigride; foi no ano de 1303
no castelo de Finstad, perto de Upsala. Sua família era aparentada aos reis e
era bem rica. Não faltou nada em sua casa, e ela se orgulhava da sua origem.
Dos pais ela aprendeu a dominar seu temperamento bem forte. Seu pai fez uma
romaria para Santiago de Compostela, Roma e Jerusalém. Ele jejuou e se
confessou todas as sextas-feiras, sua esposa Ingeborg também era piedosa.
A mãe já tinha falecido,
quando aconteceu aquilo que mudou o rumo de sua vida. Uma pregação sobre a
Paixão de Cristo comoveu profundamente o coração da menina Brígida de nove anos
de idade. Ela passou uma noite ajoelhada e chorando, tremendo de frio diante de
um crucifixo. A voz do Crucificado falou para ela: "Veja como fui
maltratado!". Assutada, ela clamou: "Senhor, quem te fiz isso?".
Cristo repondeu-lhe: "Fizeram aqueles que rejeitaram a Mim e o meu
Amor".
Na idade de quatorze
anos, ela atendeu o pedido do pai e se casou com o conde Ulf Gudmarson, de
dezoito anos de idade. Ela assumiu as obrigações de uma dona de casa, esposa e
mãe, deu a luz a quatro filhos e quatro filhas. Brígida passou pelas alegrias e
sofrimentos de uma mãe, continuando piedosa. Seu marido também era homem
religioso. O casal pertencia a Terceira Ordem de São Francisco. Os dois rezaram
e jejuaram juntos, fizeram penitência, construiram hospitais e alimentaram,
diariamente, pobres em sua mesa. Juntos eles leram a Bíblia, na nova tradução
suéca de seu confessor Matias de Linköpning. Também assumiram cargos públicos
de importância e os administraram com muita responsabilidade. Mais tarde o
casal fez uma peregrinação para Drontheim, ao sepulcro de Santo Olaf, rei da
Suécia. Visitaram o ilustre santuário do apóstolo Tiago, em Compostela,
prestaram homenagens às relíquias dos Reis Magos em Colônia, visitaram o
sepulcro de Santa Marta em Tarascon, e o Santuário de Santa Maria Madalena em
Marseille.
O seu marido ficou curado
de uma grave doença. Motivado por esta cura, ele fez votos de retirar-se para o
Mosteiro de Monges em Alvastra. Brígida concordou. Ele viveria ainda por mais
quatro anos, e foi sepultado, fiel ao seu voto, no hábito de um monge.
Brígida, viúva,
distribuiu seus haveres, segurando apenas o necessário, e vivia perto do túmulo
do seu marido, num prédio do Mosteiro. Longe do barulho do mundo, no silêncio
das meditações, ela ouviu a voz do Onipotente que falou-lhe. Aí ela recebeu as
primeiras revelações que se prolongaram até a sua morte. Obedecendo à ordem
recebida de Cristo, ela escreveu tudo o que ouviu, na língua maternal. Numa
linguagem poética e ilustrada, e em parábolas, ela vê a vida confusa do seu
povo, seu passado e seu futuro; vê as desgraças da Igreja, a Vida de Jesus, a
partir de Belém até o Gólgota. Durante muito tempo, ela passou por dúvidas,
ignorando, se as suas visões partiam de Deus ou do diabo. E ela repetiu por
muitas vezes esta oração: "Meu corpo é um jumentinho desenfreado e minha
vontade é como um pássaro selvagem. Põe freio no jumentinho desenfreado, e
segura o pássaro selvagem!".
Algum dia, motivada por
revelações, ela apareceu no conselho real e advertiu ao rei. Todos riram dela.
Mas, dentro de pouco, sua profecia se realizou. Surgiram guerras e assassínios,
e família real desapareceu. As visões mandaram que ela fundasse a Ordem do
Sacratíssimo Salvador, e que ela transformasse a antiga propriedade em um
mosteiro. Tudo que ouviu nas visões ela escreveu num papel. Em seguida foi à
Roma para ver o Papa e o Imperador, querendo pedir deles a autorização para sua
fundação.
Chegando em Roma, Brígida
se assustou muito. Rebanhos de cabras apascentavam dentro e fora da Basílica de
São Pedro, o papa residia em Avinhão. Nas ruas de Romas as famílias Orsini e
Colonna estavam em guerra, e os peregrinos viviam em perigo constantemente.
Brígida sofreu muito com aquilo que viu. Ela vivia a regra de sua futura fundação.
Visitava, diariamente o túmulo dos apóstolos e mártires. Durante o correr do
tempo, ela dirigiu várias mensagens ao Papa Clemente VI, e lhe comunicou a
ordem de Deus, para que ele voltasse para a cidade de Roma, a cidade dos Papas.
O Papa não a atendeu. Só anos depois Urbano V regressou para Roma. Aí ele
reconheceu a fundação da profetiza do norte. Mas, três anos depois ele voltou
para Avinhão, outra vez.
Passaram-se anos até ele voltar para Roma
definitivamente. Foi outra visionária que conseguiu isto, Catarina de Siena.
Uma peste matou a metade
da população da Itália. Brígida se preocupou com os doentes, visitou muitos
deles, levou-os aos hospitais, e neste tarefa realizou obras milagrosas.
No ano jubilar, 1350, ela
cuidou dos peregrinos da Suécia que vieram visitar Roma. Muitos vieram para
Roma sem meios de sobreviver, cansados e exaustos da viagem. Três de seus
filhos, Birger, Carlos e Catarina, que muito impressiou os romanos por sua
beleza, também vieram visitá-la. Carlos faleceu por causa de uma febre na
cidade Nápoles. Brígida, acompanhada por Carlos e Catarina, faz uma
peregrinação à Terra Santa. Era o final de uma vida dedicada a Deus.
Na Suécia surgiu o
mosteiro Vadstena, mas Brígida não chegou a vê-lo. Voltou a Roma em 1373,
cansadíssima entrou em sua residência e sofreu fortes provações de fé. Jesus
Cristo apareceu e a confortou, colocando em sua mão uma aliança. Na mesma
aparição e ela se viu como uma irmã religiosa vestido com um hábito. Bem unida
a Deus ela se despediu dessa terra em 23 de julho de 1373. Seus filhos
assistiram a sua morte.
PROMESSAS DE SANTA
BRÍGIDA
No dia 14 de junho de
1303, no momento do nascimento de Brígida, o pároco Rasbo, na Suécia, estava
rezando pela libertação feliz de Ingeborde. De repente viu-se rodeado de uma
luz tão resplandecente da qual saiu a Virgem Mãe e disse: "em Birger nasceu
uma menina, sua voz será ouvida pelo mundo inteiro".
Essas orações e promessas
foram num encontradas num livro impresso em Toulouse, escritas e publicadas por
Pe. Adrien Parvillens, jesuíta, missionário apostólico, na Terra Santa com a
licença e recomendação de propagá-las. Papa Pio IX tomou conhecimento destas
orações. Ele as confirmou em 31 de maio de 1862 e as julgou verdadeiras, pois
causam benefícios para o bem de todas as almas. Este reconhecimento do Papa foi
confirmado por Deus pela realização das promessas com todas as pessoas que
tinham rezado as orações, e por inúmeros fatos e sinais, pelos quais Deus
queria mostrar que vinham realmente Dele.
Há muito tempo Santa
Brígida tinha pedido ao Senhor para lhe revelar o número de pancadas sofridas
em sua dolorosa Paixão. Um dia apareceu o Salvador e lhe disse: "Recebi no
meu corpo 5.480 pancadas. Querendo venerá-las, reze cada dia, durante um ano,
15 Pai-nossos, 15 Ave-Marias e mais as orações seguintes" . Jesus ensinou
a Santa Brígida as orações. " Passado este ano, tens venerado, cada uma
destas 5480 feridas" . E o Salvador disse então: Quem rezar essas orações
diariamente durante um ano, livrará do purgatório 15 almas do seu parentesco;
15 almas justas do seu parentesco receberão a graça da perseverança e 15
pecadores do parentesco se converte-se-ão. A própria pessoa que reza, alcançará
os primeiros graus da perfeição e quinze dias antes da sua morte dar-lhe-ei o
meu precioso Corpo para ficar preservada da fome eterna, e dar-lhe-ei de beber
o meu precioso Sangue, para ficar preservada da sede eterna. E 15 dias antes da
sua morte receberá profunda contrição e grande conhecimento de seus pecados.
Colocarei o sinal da minha cruz vitoriosa entre ela e o maligno, para que fique
preservada de suas ciladas. Antes da sua morte a visitarei com minha bem-amada
Mãe, receberei a alma com clemência, e introduzila-ei no gozo eterno. No céu
receberá o conhecimento especial da minha divindade, que não transmitirei
àqueles que não rezam estas orações.
Mesmo que alguém tivesse
passado 30 anos em pecado mortal, logo que reza estas orações ou faz o
propósito de rezá-las, o Senhor perdoar-lhe-á todos os pecados e defender-lhe-á
contra todas as más tentações. Ele protege os seus cinco sentidos e o preserva
de uma morte repentina e imprevista, e a sua alma de uma condenação eterna. E
tudo que seja de Deus e da Santíssima Virgem ser-lhe-á concedido. Quem também
ensinar estas orações a outros, receberá alegrias e recompensas eternas. No
lugar onde se rezam estas orações, Deus está presente com a sua graça. Todos
estes privilégios foram prometidos pelo Salvador Crucificado a Santa Brígida. O
tal crucifixo ainda hoje está sendo venerado, na Igreja de São Paulo, em Roma.
Todos esses privilégios
forma prometidos à Santa Brigida por Nosso Senhor Crucificado com a condição de
que as citadas orações fossem recitadas diariamente. São igualmente prometidos
a todos quantos recitarem devotamente, durante um ano inteiro.
Deve-se evitar omitir as
orações um dia. Mas se houver um impedimento sério que as orações de modo
nenhum possam ser rezadas, não se perdem as graças ligadas nelas, quando as
5.480 orações forem rezadas durante o ano. Devem ser rezadas com muita devoção,
pensando naquilo que se reza. Poderão ser rezadas ao fazer a Via Sacra.
Principal dúvida com
relação a recitação das orações propostas por Santa Brígida
Pergunta: É necessário
recitá-las todos os dias, sem interrupção?
Resposta: Faltar o menos
possível. Todavia, se por motivo sério, nos vemos forçados a omiti-las, nem por
isso ficamos privados dos privilégios que lhes são inerentes, desde que
recitemos 365 vezes no ano. Devemos recitá-las com devoção, esforçando-nos por
penetrar no sentido das palavras que vamos pronunciando.
As quinze orações
(ensinadas por Jesus a Santa Brígida - recitá-la diariamente, durante um ano.
Os Sete Pai Nossos (em
honra do Sangue de Jesus) - recitá-las durante doze anos.
*** As Quinze Orações ***
PRIMEIRA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus Cristo, doçura
eterna para aqueles que vos amam, alegria que ultrapassa toda a alegria e todo
o desejo, esperança de salvação dos pecadores, que declarastes não terdes maior
contentamento do que estar entre os homens, até ao ponto de assumir nossa natureza,
na plenitude dos tempos, por amor deles, lembrai-vos dos sofrimentos, desde o
primeiro instante de Vossa Conceição e sobretudo, durante a Vossa Santa Paixão,
assim como havia sido decretado e estabelecido desde toda a eternidade na mente
divina. Lembrai-vos, Senhor, que, celebrando a Ceia com Vossos discípulos,
depois de lhes haverdes lavado os pés, deste-lhes o Vosso Sagrado Corpo e
Precioso Sangue, e consolando-os docemente, lhes predissestes vossa Paixão
iminente. Lembrai-vos da tristeza e da amargura que experimentastes em Vossa
alma, como o testemunhastes, Vós mesmo, por estas palavras: "Minha alma
está triste até a morte". Lembrai-vos, Senhor, dos temores, angústias e
dores, que suportastes em vosso corpo delicado antes do suplício da cruz, quando,
depois de ter rezado por três vezes, derramando um suor de sangue, fostes
traído por Judas, vosso discípulo, preso pela nação que escolhestes, acusado
por testemunhas falsas, injustamente julgado por três juízes, na flor da vossa
juventude e no tempo solene da Páscoa. Lembrai-vos que fostes despojado das
vossas próprias vestes e revestido das vestes da irrisão; que vos velaram os
olhos e a face, que vos deram bofetadas, que vos coroaram de espinhos, que vos
puseram uma cana na mão e que, atado a uma coluna, fostes despedaçado por
golpes e acabrunhado de afrontas e ultrajes. Em memória dessas penas e dores
que suportastes antes da vossa Paixão sobre a cruz, concedei-me, antes da
morte, uma verdadeira contrição, a oportunidade de me confessar com pureza de
intenção e sinceridade absoluta, uma adequada satisfação e a remissão de todos
os meus pecados. Assim Seja.
SEGUNDA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, verdadeira
liberdade dos Anjos, paraíso de delícias, lembrai-vos do peso acabrunhador de
tristeza que suportastes, quando vossos inimigos, quais leões furiosos vos
cercaram, e por meio de mil injúrias, escarros, bofetadas, arranhões e outros
inauditos suplícios, vos atormentaram à porfia. Em consideração desses insultos
e desses tormentos, eu vos suplico, ó meu Salvador, que vos digneis libertar-me
dos meus inimigos visíveis e invisíveis e fazer-me chegar, com vosso auxílio, à
perfeição da salvação eterna. Assim Seja.
TERCEIRA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, Criador do Céu e
da Terra, a quem coisa alguma pode conter ou limitar, Vós que tudo abarcais e
tendes tudo sob vosso poder, lembrai-vos da dor, repleta de amargura, que
experimentastes quando os soldados, pregando na cruz vossas sagradas mãos e vossos
Pés tão delicados, transpassaram-os com grandes e rombudos cravos, e não vos
encontrando no estado que teriam desejado para dar largas à sua cólera,
dilataram vossas Chagas, exacerbando assim as vossas dores. Depois por uma
crueldade inaudita, vos estenderam sobre a cruz e vos viraram de todos os
lados, deslocando, assim, os vossos membros. Eu vos conjuro, pela lembrança
desta dor que suportastes na cruz com tanta santidade e mansidão, que vos
digneis conceder-me o vosso temor e o vosso amor. Assim Seja.
QUARTA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, médico celeste,
que fostes elevado na cruz a fim de curar nossas chagas por meio das vossas,
lembrai-vos do abatimento em vos encontrastes e das contusões que vos
infligiram em vossos sagrados membros, dos quais, nenhum permaneceu em seu
lugar, de tal modo que dor alguma poderia ser comparada à vossa. Da planta dos
pés até o alto da cabeça nenhuma parte do vosso corpo esteve insenta de
tormentos; e, entretanto, esquecido de vossos sofrimentos, não vos cansastes de
suplicar a vosso Pai pelos inimigos que vos cercavam, dizendo-lhes: "Pai,
perdoi-lhes, porque não sabem o que fazem". Por essa grande misericórdia,
e em memória desta dor, fazei com que a lembrança de vossa Paixão, tão
impregnada de amargura, opere em mim uma perfeita contrição e a remissão de
todos os meus pecados. Assim Seja.
QUINTA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, espelho do
esplendor eterno, lembrai-vos da tristeza que sentistes, quando, contemplando à
luz da vossa divindade a predestinação daqueles que deveriam ser salvos pelos
méritos da vossa santa Paixão, contemplastes, ao mesmo tempo, a multidão dos
réprobos que deviam ser condenados por causa de seus pecados e lastimastes
amargamente a sorte desses infelizes pecadores, perdidos e desesperados. Por
esse abismo de compaixão e de piedade e, principalmente, pela bondade que
manifestastes ao bom ladrão, dizendo-lhe: "Hoje estarás comigo no
Paraíso", eu vos suplico, ó doce Jesus, que na hora da minha morte, useis
de misericórdia para comigo. Assim Seja.
SEXTA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, Rei amável e
todo desejável, lembrai-vos da dor que experimentastes quando, nú e como um
miserável, pregado, pregado e levantado na cruz, fostes abandonado por todos os
vossos parentes e amigos, com excessão de vossa Mãe bem-amada, que permaneceu,
em companhia de São João, muito fielmente junto de vós na Agonia; lembrai-vos
de que os entregastes um ao outro dizendo: Mulher, eis aí teu filho! e a João:
eis aí tua Mãe! Eu vos suplico, meu Salvador, pela espada de dor que então
transpassou a alma de vossa santa Mãe, que tenhais compaixão de mim em todas as
minhas angústias e tribulações, tanto corporais como espirituais e que vos
digneis assistir-me nas provações que me sobrevierem, sobretudo na hora de
minha morte. Assim Seja.
SÉTIMA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, fonte
inexaurível de piedade que, por uma profunda ternura de amor, disseste sobre a
Cruz: Tenho sede!, mas, sede de salvação do gênero humano. Eu vos suplico meu
Salvador, que vos digneis estimular o desejo que meu coração experimenta de
tender à perfeição em todas as minhas obras e extinguir, por completo, em mim,
a concupiscência carnal e o ardor dos desejos mundanos. Assim Seja.
OITAVA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, doçura dos
corações, suavidade dos espíritos, pelo amargo sabor do fel e do vinagre que
provastes sobre a cruz por amor de todos nós, concedei-me a graça de receber
dignamente o vosso Corpo e vosso preciosíssimo Sangue durante minha vida e na
hora de minha morte, a fim de que sirvam de remédio e de consolo para minha
alma. Assim Seja.
NONA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, virtude real,
alegria do espírito, lembrai-vos da dor que suportastes, quando mergulhado na
amargura ao sentir aproximar-se a morte, insultado e ultrajado pelos homens,
julgastes haver sido abandonado por vosso Pai, dizendo-lhe: Meu Deus, meu Deus,
por que me abandonastes? Por essa angústia eu vos conjuro, ó meu Salvador, que
não me abandoneis nas aflições e nas dores da morte. Assim Seja.
DÉCIMA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, que sois em
todas as coisas começo e fim, vida e virtude, lembrai-vos de que por nós fostes
mergulhado num abismo de dores, da planta dos pés até o alto da cabeça. Em
consideração da extensão de vossas chagas, ensinai-me a guardar os vossos mandamentos,
mediante uma sincera caridade, mandamentos esses que são caminho espaçoso e
agradável para aqueles que vos amam. Assim Seja.
DÉCIMA PRIMEIRA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, profundíssimo
abismo de misericórdia, suplico-vos em memória de vossas chagas que penetram
até a medula de vossos ossos, e afligiram até vossas entranhas, que vos digneis
afastar esse pobre pecador do lodaçal de ofensas em que está submerso,
conduzindo-o para longe do pecado. Suplico-vos também esconder-me de vossa face
irritada, ocultando-me dentro de vossas chagas, até que vossa cólera e vossa
justa indignação tenham passado. Assim Seja.
DÉCIMA SEGUNDA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, espelho de
verdade, sinal de unidade, laço de caridade, lembrai-vos do inúmeros ferimentos
que recebestes, desde a cabeça até os pés, ao ponto de ficardes dilacerado e
coberto pela púrpura de vosso sangue adorável. Ó quão grande e universal foi a
dor que sofrestes em em vossa carne virginal por nosso amor. Dulcíssimo Jesus,
que poderíeis fazer por nós que não o houvésseis feito? Eu vos conjuro, ó meu
Salvador, que vos digneis imprimir, com vosso precioso Sangue, todas as vossas
chagas no meu coração, a fim de que eu relembre, sem cessar, vossas dores e
vosso amor. Que pela fiel lembrança de vossa Paixão, o fruto dos vossos
sofrimentos seja renovado em minha alma e que vosso amor vá crescendo em mim
cada dia mais, até que eu me encontre finalmente convosco, que sois o tesouro
de todos os bens e a fonte de todas as alegrias. Ó dulcíssimo Jesus,
concedei-me poder gozar de semelhante ventura na vida eterna. Assim Seja.
DÉCIMA TERCEIRA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, fortíssimo Leão,
rei imortal e invencível, lembrai-vos da dor que vos acabrunhou quando
sentistes esgotadas todas as vossas forças, tanto do coração como do corpo e
inclinastes a cabeça, dizendo: Tudo está consumado. Por esta angústia e por
esta dor, eu vos suplico, Senhor Jesus, que tenhais piedade de mim quando soar
a minha última hora, e minha alma estiver amargurada e meu espírito cheio de
aflição. Assim Seja.
DÉCIMA QUARTA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, Filho único do
Pai, esplendor e imagem da sua substância, lembrai-vos da humilde recomendação
que lhes dirigistes, dizendo: Meu Pai, em vossas mãos entrego o meu espírito!
Depois expirastes, estando vosso corpo despedaçado, vosso coração transpassado
e as entranhas de vossa misericórdia abertas para nos resgatar! Por essa
preciosa morte, eu vos conjuro, ó Rei dos Santos, que me deis força e socorrais
para resistir ao demônio, à carne e ao sangue, a fim de que, estando morto para
o mundo, eu possa viver somente em Vós. Na hora de minha morte, recebei, eu vos
peço, minha alma peregrina e exilada, que retorna para Vós. Assim Seja.
DÉCIMA QUINTA ORAÇÃO:
PAI-NOSSO, AVE MARIA
Ó Jesus, vide verdadeira
e fecunda, lembrai-vos da abundante efusão de sangue que tão generosamente
derramastes de vosso sagrado corpo, assim como a uva é triturada no lagar. Do
vosso lado aberto pela lança de um dos soldados, jorraram sangue e água, de tal
modo que não retivestes uma gota sequer; e, enfim, como um ramalhete de mirra,
elevado na cruz, vossa carne delicada se aniquilou, feneceu o humor de vossas
entranhas e secou a medula de vossos ossos. Por essa tão amarga Paixão e pela
efusão de vosso precioso Sangue, eu vos suplico, ó bom Jesus, que recebais
minha alma quando eu estiver em agonia. Assim Seja.
ORAÇÃO FINAL:
Ó doce Jesus, vulnerai o
meu coração a fim de que lágrimas de arrependimento, de compunção e amor, noite
e dia me sirvam de alimento; convertei-me inteiramente a vós; que meu coração
vos sirva de perpétua habitação; que minha conduta vos seja agradável, e que o
fim de minha vida seja de tal modo edificante, que eu possa ser admitido no
vosso paraíso, onde, com todos os vossos Santos, hei de vos louvar para sempre.
Assim Seja.
CONSAGRAÇÃO DIÁRIA À
NOSSA SENHORA:
Ó Santa Mãe Dolorosa de
DEUS, ó Virgem Dulcíssima, eu Vos ofereço o meu coração afim de que o
conserveis intacto como o Vosso Coração Imaculado.
Eu Vos ofereço a minha
inteligência, para que ela conceba apenas pensamentos de paz e de bondade, de
pureza e verdade.
Eu Vos ofereço a minha
vontade, para que ela se mantenha viva e generosa ao serviço de DEUS.
Eu vos ofereço meu
trabalho, minhas dores, meus sofrimentos, minhas angustias, minhas tribulações
e minhas lágrimas, no meu presente e meu futuro, para serem apresentadas por
Vós ao Vosso Divino FILHO, para purificação da minha vida.
Mãe Compassiva, eu me
refugio em Vosso Coração Imaculado, para acalmar as dolorosas palpitações de
minhas tentações, de minha aridez, de minha indiferença e das minha
negligencias.
Escutai-me ó Mãe,
guiai-me, sustentai-me e defendei-me, contra todos os perigos da alma e do
corpo, agora e por toda a eternidade. Assim seja!
Sua festa é celebrada no
dia 23 de julho .
No passado era celebrada no dia 8 de outubro (antes de 1969/70).
No passado era celebrada no dia 8 de outubro (antes de 1969/70).
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